Com a aprovação de ontem na Câmara,
presidentes, governadores, prefeitos, deputados e vereadores passarão a ter
mandatos de 5 anos. Ganharam um. Já os senadores perderam 3, e os mandatos
cairão, caso seja aprovado no Senado, de 8 para 5 anos também.
Porém, os deputados rejeitaram a
coincidência de pleitos, e o país vai continuar gastando dobrado para promover
eleições no Brasil. Tudo como sempre: eleições com intervalos de 2 e de 3 anos,
como os políticos querem. Mais tempo sem campanha é muito para os políticos e
pode sair cara a relação com as bases, já que o tempo para liberação de fundos
partidários também se estende.
Uma reforma… de quê?
O que o Congresso precisa mesmo é promover
uma reforma de valores. Por interesses próprios, os deputados também rejeitaram
ontem o voto facultativo. O ‘vota quem quer’ não interessa ao Congresso.
A população quase teve o direito de
escolher se quer votar ou não, porém, pelo menos na Câmara, a decisão foi
manter o eleitor amarrado. Obrigado. Deputado que apareceu com vontade de votar
pensando no povo foi chamado para um particular raivoso. E a reforma pessoal do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vai passando pela Câmara.
E está na hora dos brasileiros voltarem às
ruas. E os políticos não vão ter do que reclamar. Brasil sem vergonha…
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