O
conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado, que gravou conversas
embaraçosas com os caciques do PMDB, levará ainda algumas semanas para se
tornar público. A Procuradoria-Geral da República avalia que é preciso “amarrar
pontas soltas” na história contada pelo ex-presidente da Transpetro antes de
levantar o sigilo dos autos. Mas, segundo um investigador, já é possível dizer
que a colaboração complica “muito” a situação do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL).
Um
integrante do governo diz que os áudios não são nada perto do estrago que
Sérgio Machado pode fazer em Brasília ao narrar para quais autoridades
políticas repassava dinheiro.
Machado
procurou o Ministério Público há cerca de um mês, já de posse das gravações, o
que explica a má qualidade de alguns dos áudios. Diante do material, sua
colaboração acabou sendo fechada em tempo recorde.
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