domingo, 30 de outubro de 2016

Interdição e nova diretoria da Maternidade em 2013 foi proposto pelo Ministério Público

Às portas de uma nova eleição na Maternidade Claudina Pinto todas as atenções se voltam para a APAMI, e alguns apodienses relembram mudanças na direção tão logo Flaviano havia assumido a prefeitura.

Alguns chegaram até a sugerir que Flaviano encerraria o convenio caso a direção permanecesse nas mãos da antiga direção da unidade.

Ocorre que a intervenção e posterior mudança na direção foi uma proposição do Ministério Público Estadual.

A má gestão da APAMI, portanto, levanta serias suspeitas sobre desvio e/ou a má aplicação repassados pela Prefeitura, ao mesmo tempo em que tem colocado em serio risco a saúde de parturientes e recém-nascidos.

Notificado a prestar esclarecimentos nesta Promotoria de Justiça, o atual diretor da APAMI, Janeto Gurgel Pinheiro, reconheceu os atrasos nos salários, mas imputou a responsabilidade pelos problemas administrativos à Prefeitura, que teria deixado de realizar os repasses necessários ao bom funcionamento da entidade.

As notas de empenho, liquidação e pagamento constante dos autos, no entanto, desmente o referido diretor.

Isso porque a Prefeitura vem realizando regularmente os repasses à APAMI, não se justificando, portanto, o atraso de três meses de salários.

A situação da APAMI, portanto, é grave e merece a devida atenção do Poder Judiciário.

O diagnóstico das irregularidades que levaram a APAMI ao atual estado de descontrole financeiro e deficiência no serviço, contudo, só será possível, com o afastamento judicial da atual administração e a nomeação de um interventor, a quem competirá gerir e auditar a instituição durante o período fixado por esse juízo. – dizia o texto do parecer do Ministério Público do estado.   

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