Às portas de uma nova eleição
na Maternidade Claudina Pinto todas as atenções se voltam para a APAMI, e
alguns apodienses relembram mudanças na direção tão logo Flaviano havia
assumido a prefeitura.
Alguns chegaram até
a sugerir que Flaviano encerraria o convenio caso a direção permanecesse nas mãos
da antiga direção da unidade.
Ocorre que a intervenção e
posterior mudança na direção foi uma proposição do Ministério Público Estadual.
“A má
gestão da APAMI, portanto, levanta serias suspeitas sobre desvio e/ou a má
aplicação repassados pela Prefeitura, ao mesmo tempo em que tem colocado em
serio risco a saúde de parturientes e recém-nascidos.
Notificado a prestar
esclarecimentos nesta Promotoria de Justiça, o atual diretor da APAMI, Janeto
Gurgel Pinheiro, reconheceu os atrasos nos salários, mas imputou a
responsabilidade pelos problemas administrativos à Prefeitura, que teria
deixado de realizar os repasses necessários ao bom funcionamento da entidade.
As notas de empenho, liquidação
e pagamento constante dos autos, no entanto, desmente o referido diretor.
Isso porque a Prefeitura vem
realizando regularmente os repasses à APAMI, não se justificando, portanto, o
atraso de três meses de salários.
A situação da APAMI,
portanto, é grave e merece a devida atenção
do Poder Judiciário.
O diagnóstico das
irregularidades que levaram a APAMI ao atual estado de descontrole financeiro e
deficiência no serviço, contudo, só será possível, com o afastamento judicial
da atual administração e a nomeação de um interventor, a quem competirá
gerir e auditar a instituição durante o período fixado por esse juízo”.
– dizia o texto do parecer do Ministério Público do estado.
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