Seis
pessoas nomeadas pelos advogados são ouvidas nesta quarta-feira. Cunha é
acusado de receber propina em contrato da Petrobras na África.
O juiz federal Sérgio Moro ouve, nesta quarta-feira (7), seis testemunhas de
defesa arroladas pelos advogados do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em
processo da Operação Lava Jato.
Os
depoimentos começam às 9h30, sendo primeiro a falar o ex-deputado federal João
Lúcio Magalhães Bifano.
Depois,
é a vez do vice-governador de Minas Gerais, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira,
com audiência marcada para as 9h50.
Do G1 Paraná - O
deputado federal Leonardo Lemos Barros Quintão (PMDB-MG) é o terceiro a ser
ouvido, às 10h15.
Em
seguida, às 10h30, fala José Saraiva Felipe, também deputado federal pelo PMDB
de Minas Gerais.
José
Múcio Monteiro, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), presta
depoimento às 10h40.
A
última testemunha a ser ouvida é Henrique Eduardo Lyra Alves, ex-ministro do
Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, às 14h.
Preso,
em 19 de outubro, Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração
de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o
dinheiro.
Os
advogados de Cunha negaram as acusações e criticam o Ministério Público
Fedederal (MPF), dizendo que os procuradores não explicaram qual seria a
participação do ex-deputado no esquema descoberto na Petrobras.
No
despacho que determinou a prisão, juiz Sérgio Moro disse que o poder de Cunha
para obstruir a Lava Jato “não se esvaziou”.
De
acordo com o Ministério Público Federal (MPF), em liberdade, Cunha representa
risco à instrução do processo e à ordem pública.
Além
disso, os procuradores argumentaram que “há possibilidade concreta de fuga em
virtude da disponibilidade de recursos ocultos no
exterior” e da dupla cidadania.
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