Os números do maior
escândalo da República são assustadores. O ex-diretor do setor de operações
estruturadas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas, disse, em delação premiada,
que a área criada dentro da empreiteira para fazer o pagamento de propinas
movimentou mais de R$ 10,6 bilhões entre os anos de 2006 e 2014. Ao Ministério
Público Federal (MPF), Mascarenhas informou que os recursos eram movimentados
em contas offshores no exterior (paraísos fiscais).
Os gatunos roubaram o
equivalente a mais de um terço do custo anual do programa Bolsa-Família, orçado
hoje em R$ 26 milhões. Tiraram, na prática, o pão da mesa de 14 milhões de
miseráveis, que recebem em média R$ 136 de ajuda mensal. Se, em outra ponta, os
R$ 10,6 bilhões fossem usados no programa Minha Casa, Minha Vida em cidades do
Nordeste com menos de 50 mil habitantes, que tem um custo em média de R$ 90
mil, teriam sido feitas 110 mil unidades.
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