A
votação de Nicolao Dino para a Procuradoria-Geral é o fato mais importante
desde março de 2014, quando surgiu a Lava Jato.
Há
apenas 20 dias, Nicolao Dino foi acusado pelo presidente do Tribunal Superior
Eleitoral, Gilmar Mendes, de “coagir” os magistrados, ou de “fazer jogo de
mídia”, ao defender o impedimento de um dos juízes na votação da chapa
Dilma-Temer.
Saiu
derrotado no dia 9 de junho.
Ontem,
os procuradores de todo o Brasil deram uma sonora resposta não só ao sr. Gilmar
Mendes, mas também às organizações criminosas e àquela parcela da sociedade que
insiste em acreditar que o Brasil tem jeito.
Tudo
indica que Temer não vai nomear Nicolao Dino, o mais votado da lista tríplice.
(Os eleitores podem votar em 3 nomes. Dino recebeu o voto de 56% de seus
pares.)
Procuradoria-Geral
exige espinha dorsal e liderança.
O recado da corporação, que votou ontem
majoritariamente em Nicolao Dino, não poderia ser mais claro.
Por
isso, o papel da sociedade civil, principalmente através das redes sociais, é
mais importante do que nunca. Temer está desesperado e vai nomear quem bem entender.
Mas
a vigilância – sua, minha, nossa – segue fundamental.
É
o futuro de nossos filhos e netos que está em jogo.
Só
temos duas opções.
Ou
a gente se mexe agora, ou a gente se mexe já.
P.s.:
a segunda colocada da lista tríplice, Raquel Dodge, é a preferida do clã
Sarney. E vem sendo apontada como a mais provável a ser nomeada pelo
presidente. Alguma dúvida?
Por Lillian Witte Fibe
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