Digamos que você,
querido leitor, tenha um salário mensal de 2 mil reais.
Considerando o 13º
salário e simplificando as contas, é correto imaginar que você ganhe 26 mil
reais ao ano, ok?
Agora, imagine que
você tenha mil reais de gastos por mês.
Você sabe que vai
terminar o ano com 14 mil reais economizados, correto?
Mas e se seus
gastos forem de 3 mil reais por mês?
Você vai terminar o ano com uma dívida de 10 mil reais.
Aritmética simples, certo?
Terminar o ano devendo 10 mil reais não é uma meta razoável. Ao longo do
ano estou certo que você pensaria em estratégias para aumentar sua receita e
reduzir suas despesas.
Nossos
Governantes, aquela cambada de safados para os quais pagamos salários e
benefícios, não pensam assim.
A meta do Governo
é terminar o ano devendo 139 Bilhões.
A meta, no Brasil,
é déficit.
Só aqui mesmo.
Pior.
Não vão conseguir
manter essa meta.
O prejuízo vai ser
ainda maior, dizem de 150 Bilhões.
O Governo não sabe
mais de onde tirar dinheiro para minimizar esse estrago.
Já tentaram
aumentar o combustível, já tentaram aumentar impostos e nada.
Agora imagine que
com uma dívida de 10 mil reais no ano, você descubra que seu filho comprou uma
TV.
Pois foi o que
aconteceu.
Ontem a noite
fomos mais uma vez roubados pelos canalhas do Congresso.
Gente sem nenhuma
preocupação com o futuro do país.
Gente que só se
preocupa com os próprios interesses.
Ontem, enquanto
você dormia, esses canalhas aprovaram 3,6 Bilhões a título de Fundo de
Financiamento Eleitoral.
Em poucas
palavras?
É dinheiro público
- seu e meu - que ao invés de ser utilizado para a educação, saúde, saneamento,
será utilizado para pagar a campanhas destes safados.
Sabendo que não
vão mais escapar com doações em caixa 2, arrumaram um jeito de pagar pelas
próprias campanhas com dinheiro do povo.
E não
economizaram.
Morderam logo 0,5%
da Receita Líquida do Tesouro Nacional.
Na prática,
entucharam mais 3,6 Bilhões na "meta de déficit".
Só tem um jeito da
gente se vingar.
Vamos usar esse
dinheiro para o bem.
Nas próximas
eleições vamos botar para fora essa cambada de políticos profissionais cuja
principal preocupação é se dar bem.
Por Mentor Neto